A terapia cognitiva foi desenvolvida na década de 1960, pelo psicanalista e psiquiatra, Aaron Beck, e parte do pressuposto de que os nossos pensamentos têm forte influência sobre a forma como nos sentimos e nos comportamos. Mais especificamente, os indivíduos ao atribuírem significados a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida irão comportar-se de determinada maneira e construir diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade.

 

Neste ponto de vista, o mundo é considerado como constituinte de uma série de eventos que podem ser classificados como neutros, positivos e negativos, no entanto a avaliação cognitiva que o sujeito faz destes acontecimentos é o que determina o tipo de resposta que será dada na forma de sentimentos e comportamentos.

 

Algumas das características principais da Terapia Cognitiva, que a diferencia de outras, são as seguintes: possuem curta duração, voltada para presente, direcionada para a solução de problemas atuais e modificação de pensamentosdisfuncionais, ou seja, aqueles considerados inadequados e/ou inúteis (tais pensamentos geram um grande sofrimento para o paciente). O objetivo principal a ser trabalhado com paciente, então, é ajudá-lo a aprender novas estratégias para atuar no ambiente, de forma a promover mudanças necessárias.

 

Vale registrar que até o presente momento são mais de 500 estudos capazes de comprovar a eficácia de tal terapia para diversos tipos de problemas, tais como:

 

  • Depressão
  • Ansiedade
  • Transtornos de personalidade
  • Problemas conjugais
  • Problemas familiares
  • Outros

 

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.”

 

(Clarisse Lispector)

 

Compartilhe este texto com as pessoas que você acha que também podem se beneficiar.

Para entrar em contato com a autora

Camilla Medalane: camillamedalane@yahoo.com.br